Particularmente, não gosto muito de dizer aos quatro ventos aquilo que ando lendo. Assim como há escritores que gostam de posar para fotos com um porrada de livros ao fundo,só para aparentar certa intelectualidade,há alguns leitores(leitores?)que folheiam resumos, resenhas, comentários a respeito de uma determinada obra, e logo saem por aí, em suas rodas, tecendo impressões profundas sobre o não lido - como doutos.
Talvez, por estarmos num período eleitoral, eu recomendo "Rabo de Foguete", de Ferreira Gullar - Editora Revan, 1998. - cujo exemplar irei devolver à biblioteca itinerante do SESI na sexta-feira.
[a biblioteca do SESI, aqui na grande Porto Alegre funciona sim!... Encanta-me, ao lá chegar, ver a gurizada das escolas e dos bairros ávida, a trocar os livros já devorados]
Ah, como nós, autores, precisamos formar novos leitores!...
Mas, voltando à vaca fria, "Rabo de Foguete", além de ser um belo testemunho do poeta quando no exílio, é também uma reflexão das suas convicções político-partidárias.
E, enquanto lia,refletia:temos de aproveitar o testemunho dos autores que viveram a história, pois, o século XXI está indo,eles também partirão, mas não num rabo de foguete-infelizmente, por mais que a média do tempo de vida esteja "ad aeternum" em crescente, nenhum de nós ficará para semente.
Foi o Ferreira Gullar que, num dos encontros do "Poesia Nossa de Cada Dia" ( projeto formatado por mim e pelo poeta Geraldo Maia - dia desses eu falo sobre ele) quem me fez refletir no porquê da existência da poesia.
Boa leitura!...
Talvez, por estarmos num período eleitoral, eu recomendo "Rabo de Foguete", de Ferreira Gullar - Editora Revan, 1998. - cujo exemplar irei devolver à biblioteca itinerante do SESI na sexta-feira.
[a biblioteca do SESI, aqui na grande Porto Alegre funciona sim!... Encanta-me, ao lá chegar, ver a gurizada das escolas e dos bairros ávida, a trocar os livros já devorados]
Ah, como nós, autores, precisamos formar novos leitores!...
Mas, voltando à vaca fria, "Rabo de Foguete", além de ser um belo testemunho do poeta quando no exílio, é também uma reflexão das suas convicções político-partidárias.
E, enquanto lia,refletia:temos de aproveitar o testemunho dos autores que viveram a história, pois, o século XXI está indo,eles também partirão, mas não num rabo de foguete-infelizmente, por mais que a média do tempo de vida esteja "ad aeternum" em crescente, nenhum de nós ficará para semente.
Foi o Ferreira Gullar que, num dos encontros do "Poesia Nossa de Cada Dia" ( projeto formatado por mim e pelo poeta Geraldo Maia - dia desses eu falo sobre ele) quem me fez refletir no porquê da existência da poesia.
Boa leitura!...