AXÉ
(Djalma Filho)
ou - o samba do sol distante -
feliz, feliz mesmo assim,
perde a dó de mim
inda sei sambar
[pois]
todo sol aceso é um sol feliz,
é um sol de carnaval
não fui eu quem morri,
só nem estou aí:
tenho ainda muita, muita lenha pra queimar
[sim]
guardo um abadá dentro de mim
pra quando eu chegar
[pois]
quem não tem raiz
morre infeliz, sem saber sambar
feliz, feliz mesmo assim
não tem dó de mim
longe, o chorar
[fui]
fui até ali,
mas não parti
[sei]
e como eu sei do meu lugar
pois,
não te sei há tanto,
mas te amo, de há muitos carnavais!...
(Djalma Filho)
ou - o samba do sol distante -
feliz, feliz mesmo assim,
perde a dó de mim
inda sei sambar
[pois]
todo sol aceso é um sol feliz,
é um sol de carnaval
não fui eu quem morri,
só nem estou aí:
tenho ainda muita, muita lenha pra queimar
[sim]
guardo um abadá dentro de mim
pra quando eu chegar
[pois]
quem não tem raiz
morre infeliz, sem saber sambar
feliz, feliz mesmo assim
não tem dó de mim
longe, o chorar
[fui]
fui até ali,
mas não parti
[sei]
e como eu sei do meu lugar
pois,
não te sei há tanto,
mas te amo, de há muitos carnavais!...
Inspiradíssimo poema, Deja!__ Como não sou da BA, não tenho abadá, e você diz que "quem não tem raiz morre infeliz, sem saber sambar", não sei quanta lenha ainda tenho pra queimar (rsrs). Talvez apenas um feixe de gravetos... Eparrei Oiá!__BeijoKas, Kathleen
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