foto: Fred Matos
Primeiramente, gostaria de agradecer aos amigos que me visitaram, que seguiram o apelo da poesia. "O Cesto", pelo visto, veio dizer a que veio. A Tuca Kors, a Paola Caumo, a minha primeira revisora, Eliana Mora, a minha amiga perdigueira, Kathleen Lessa, a alguém que se assina por DM - que não identifiquei, mas, se estiver me lendo agora, pode mostrar a cara -, ao meu amigo de velhos carnavais, Fred Matos, e a todos que se tornaram seguidores de O Cesto: o meu muito obrigado!...
Como diriam os antigos, antiguidade é posto. Se é assim, vejam o que me escreveu Fred Matos:
"nenhum fantasma é necessário à vida! "
Mas os pulmões são, amigo Bruxo, e já passou da hora de você largar do cigarro.
Recebi a mensagem e cá estou: visite-me também no
http://eumeuoutro.blogspot.com/
Abração
Amigo Fred,
A nossa geração é do tempo do Hollywood ao sucesso - até hoje eu só fumo Hollywood vermelho -. O Gerson também fumava - e levava vantagem!... No cinema americano, homens bonitos, mulheres belíssimas - fumando. Acho ser impossível - à época - quem não tivesse vontade de fazer uma fumacinha. Fui na onda, claro! Mas, no meu caso, a burrice foi ainda mais colossal: passei a fumar por imaginar que o cigarro me deixava mais inteligente. Desnecessário dizer que eu já escrevia. E até hoje eu fumo, estupidamente.
Aviso aos escritores - se fumantes: o escritor que quer ter, um dia, o seu trabalho reconhecido, melhor parar de fumar!...
Parou de fumar, pelo visto, não, Fred?...
E quando vamos dar outro golpe de estado na cultura?
Você se lembra quando o Goulart Gomes - Gêgê Gomes, para mim - se afastou da Presidência do Pórtico?... Jãozim, Rose Rosas, Júlio, Lino e Anísio me puseram na presidência do Pórtico logo a mim - que jamais soube liderar, enquanto o Gêgê Gomes não vinha -. A nossa primeira medida foi trocar o nome: o Pórtico tornou-se Amanho. (Se lembra que o símbolo do novo Pórtico seria aquela cadeira rústica, meio fálica? - dela tiramos até uma foto)... Mas, depois que o Gêgê voltou, o Amanho desmilínguiu-se - pro nosso bem e pro da poesia. Ainda bem que os amigos ficaram. E tu, Fred Matos, disso, é prova viva.
O seu blogue, amigo Fred, está ecleticamente poético. Recomendo.
Um abração, amigo
deja
Pois é, meu amigo. Em 2005 parei com o cigarro, antes que ele parasse comigo. Esse desgraçado já me levou um time inteiro, uma verdadeira seleção de amigos queridos. Agora, 5 anos depois, recuperei uma parte do fôlego que havia perdido. No ano passado, convicto de que ser imortal sem saúde é muito monótono, resolvi combater também a obesidade e em poucos meses de dieta baixei dos 96 para 78 quilos.
ResponderExcluirNão estranhe que eu me atenha nesta resposta às questões de saúde, nem considere que isso se deve exclusivamente à velhice que bate à porta. A ênfase se deve a que estou cansado de perder prematuramente os meus amigos. Eu sei que não é fácil vencer o vício do cigarro. Sofri pra caralho, mas vale a pena Dêja.
No mais é agradecer a sua gentileza ao dedicar a mim esta postagem.
Abração