CONDON BLEUR
(Djalma Filho)
(Djalma Filho)
por mim,
construir-lhe-ia uma frase de amor a cada dia
apaixonadíssimo,
poeta pobre,
resolvi inventar lhe dizer condon bleur infalivelmente, todo o santo dia
[o dinheirinho estava curtíssimo para as flores que ela merecia]
era condon bleur para lá, era condon bleur para cá
[infalivelmente]
todo o sacrossanto dia
sequer me pediu para eu lhe traduzir:
condon bleur?... Ela entendia!...
construir-lhe-ia uma frase de amor a cada dia
apaixonadíssimo,
poeta pobre,
resolvi inventar lhe dizer condon bleur infalivelmente, todo o santo dia
[o dinheirinho estava curtíssimo para as flores que ela merecia]
era condon bleur para lá, era condon bleur para cá
[infalivelmente]
todo o sacrossanto dia
sequer me pediu para eu lhe traduzir:
condon bleur?... Ela entendia!...
Nota do autor: A expressão "condon bleur", assim como a expressão "a tonga da mironga do kabuletê", não significam absolutamente nada.
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