segunda-feira, 11 de outubro de 2010

ALGUNS POETRIX DE DJALMA FILHO



BREVE COMENTÁRIO AO MEU ANALISTA SOBRE POR QUE EU CHAMO DE "DIAS DE ENTERRO" OS DIAS CHUVOSOS

cá dentro e lá fora,
nenhum sol
- pela claridade, luto.

*****

BREVE COMENTÁRIO AO MEU ANALISTA SOBRE O POR QUE, AO FIM DE CADA "DIA DE ENTERRO", FORMIGAS QUANDO QUEREM SE PERDER, CRIAM ASAS

fim de dia, fim de chuva -
formigas de asas!...
E a noite, mesmo noite, desenluta.

*****

CHOVE-NÃO-MOLHA

do céu,
intermitentemente,
um sem parar de gotas magras.

*****

DO ZERO AOS OITENTA

perto do berço,
balança a cadeira de balanço:
longevidade e esperança - lado a lado.



Nota do autor: É apaixonante fazer poetrix. Antes dele ter nascido , ou melhor, renascido - pois, segundo o seu descobridor, o Goulart Gomes, ele surgiu como uma alternativa ao Hai-Kai, mantendo sua forma mas subvertendo seu conteúdo -,a minha poesia era muito discursiva, chegando à prolixidade. O poetrix não só me ajudou na agilidade do meu raciocínio poético como na eliminação de algumas "gorduras", que fatalmente existem até nos poemas de família mais nobre. Aderi ao poetrix logo, logo - logo eu, que nunca fui nem jamais irei ao analista.
Mais informações sobre o Movimento Poetrix, no seguinte endereço: http://www.movimentopoetrix.com/




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